Nos últimos dias, moradores viram gambás passeando pela Praça Santos Dumont. Acredite, é estranho, mas eles são super do bem. Claro que isso não significa que devemos fazer carinho ou ficarmos muito próximos. Na verdade, devemos amá-los porque eles são importantes para o ecossistema e representam a saúde do nosso bairro, que é muito mais bucólico do que urbano.
- A alimentação de um Gambá pode incluir até 4 mil carrapatos em uma semana! Ótimo, não? Ele ama frutas, mas também se alimenta de ratos, escorpiões, baratas e pequenas cobras, entre outros seres indesejáveis e perigosos.
- Os Gambás também são maravilhosos dispersores de sementes!! Em um ambiente urbano e periurbano levam sementes de um local para outro como poucos animais são capazes.
- Os Gambás contribuem com o combate das doenças transmitidas por vetores, ou seja, doenças que não são transmitidas de pessoa para pessoa, e sim pela participação de artrópodes, principalmente insetos
Sim, eles são um pouco fétidos, no entanto, o Gambá brasileiro não tem o cheiro insuportável do ‘Didelphis Virginiana’, encontrado nos EUA e México. No Brasil, temos o D. albiventris, o D. imperfecta, o D. marsupialis e, no Rio de Janeiro, temos o Didelphs aurita, que tem aparecido na Praça Santos Dumont, na Gávea.
Foi o Gambá da espécie ‘Didelphis Virginiana’ que deu vida ao adorável, mas fedorentérrimo, personagem de desenho ‘Pepe Le Pew’, da Warner Bros., sujando a barra dos gambás de todo planeta. Coitados!
Esses animais silvestres devem ser respeitados e preservados. Caso algum Gambá apareça perto de você aqui na Gávea, não o machuque; não o assuste, não dê a ele alimentos industrializados ou venenos (por favor).
Se achar que deve, apenas comunique à Prefeitura via o tel 1746. Passe essas orientações aos seus filhos.
Fontes: Núcleo de Conservação da Fauna do JBRJ e @cpam_pmerj
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